Publicado em: 23/00/2023

Nesta edição, Bruno Cordeiro estará nas estações de Panqueca de Doce de Leite e Short Rib


Com a vertente do churrasco até no sobrenome, Bruno Cordeiro é um dos chefs confirmados no 3º Brasa Festival, que acontece no dia 23 de setembro, em Cascavel. “A culinária acompanha minha família toda, não tinha como ir para outro caminho”, conta o assador, que começou sua trajetória profissional dentro do açougue. “Meu primeiro emprego formal foi em frigorífico, trabalhei como açougueiro por muitos anos. Depois disso, mudei de ramo e de país. Fui morar na Itália, onde trabalhei numa churrascaria de padrão argentino. Foi uma escola muito grande, adquiri experiência e, voltando ao Brasil, trabalhei em outras áreas novamente. Mas o churrasco sempre me chamava de volta”, relata o chef.


Mesmo atuando em outros segmentos, Bruno sempre levou a gastronomia paralelamente. “Já fazia eventos pequenos e atendia alguns clientes, até que decidi encerrar as outras atividades e focar no churrasco, há cerca de dois anos”, conta o assador, acrescentando por que o Brasa é especial para ele: “Foi o primeiro evento de carne que apostou realmente em mim. O primeiro em que fui chefe de estação. Hoje tenho uma carreira, a agenda está cheia, e devo muito disso à visibilidade que o Brasa me trouxe. Foi um divisor de águas, levou meu nome ao público. Depois dele, fiz participações na tevê e em um clipe musical, e recebi convites para outros festivais, inclusive fora do País”, relata Bruno, que, neste Brasa, estará à frente das estações de Panqueca de Doce de Leite e Short Rib.


O carro-chefe de Bruno no Brasa Festival será a panqueca. “Quero dar um foco especial nesse prato, pois o processo de preparação é bonito de se ver. Geralmente, a panqueca é feita com doce de leite e caramelizada com açúcar, mas, nesse ano, a ideia é acrescentar mais alguns recheios. Talvez morango ou abacaxi com doce de leite. Estamos fazendo testes e, com certeza, além da tradicional, vamos ter pelo menos mais um sabor”, avisa o chef, para a alegria das “formigas” de plantão. 


Quanto à sua outra estação, a do Short Rib, Bruno irá dividir a chefia com o primo Felipe, que o acompanha na maioria dos eventos. “Vou focar na panqueca e ele na carne, que geralmente é cortada um pouco mais grossa, por isso é preciso dar atenção à temperatura. Vamos levar uma parrilla própria, que dispõe de descanso. Então, dá para preparar a carne na brasa mais perto da temperatura alta. Depois, tem a opção de descansá-la e, ainda assim, a carne continuará com a cocção”, relata Bruno. Segundo ele, o Short Rib exige um preparo bem específico, para agradar todo os tipos de paladar. “A ideia é, quando a gente cortar a carne na frente do público, conseguir atingir todos os gostos: desde o cara que gosta da carne mal passada, até o que quer a carne ao ponto, e a pessoa que gosta mais bem passada. Hoje, o mercado do churrasco precisa ser eclético”, afirma o chef.


Ao comentar suas participações em outros festivais de carne, Bruno é taxativo: “nenhum se compara ao Brasa. A atenção que ele tem com o público e com os assadores é extraordinária. A gente recebe um suporte muito grande, que acaba refletindo para o público.Trabalhando feliz, você devolve isso aos participantes e acaba sendo o sucesso que foi”, explica o churrasqueiro, ansioso para sua próxima atuação no Brasa Festival, que será realizado no mesmo local do ano passado: o Seminário São José. Há poucos ingressos disponíveis e, se você ainda não garantiu o seu, é melhor não perder tempo.